O aborto é a interrupção de uma gravidez por meio da remoção do embrião ou do feto. Em muitos países o aborto deixou de ser crime, e o Brasil tem caminhado por essa mesma direção com campanhas que defendem o direito da mulher de abortar em vários estágios de desenvolvimento do bebê.
Não é à toa que partidos políticos e entidades que são a favor da interrupção de uma gravidez vivem em conflito com as comunidades de fé que em sua maioria são contra o aborto em quaisquer situações.
De um lado existem mulheres gritando como forma de protesto: “Meu corpo, minhas regras!”; do outro lado existem mulheres suplicando: “Diga não ao aborto!”. Mas de que lado ficar? A quem de fato pertence a vida?
Mentiras que estão por trás da legalização do aborto
Instituições que defendem que abortar é um direito da mulher dizem que são realizados cerca de um milhão e quinhentos mil abortos por ano no Brasil. Entretanto, o dado real de internações é de aproximadamente cem mil por ano.
Então por que eles mentem nas estatísticas? Simplesmente para fazer você acreditar que a legalização seria a melhor opção para que assim os números de abortos aumentem e as instituições ganhem financeiramente por isso. Tudo está ligado a uma questão de interesses.
Falando nisso, outra mentira que te contam é que com a legalização o número de abortos diminuiria, e argumentam dizendo que mulheres não seriam mais mortas em clínicas clandestinas. No entanto, as estatísticas mostram que o número cresce nos países onde o aborto é legalizado.
Por exemplo, nos Estados Unidos em 2020 mais de 930 mil abortos foram realizados, um aumento de 20,6% considerando anos anteriores. E desde sua legalização nos Estados Unidos mais de 62 milhões de abortos foram realizados.
Outras mentiras também estão por trás da campanha da legalização do aborto… dizem que o Brasil tem o maior número de abortos do que em países que essa prática é legalizada. MENTIRA! A França, por exemplo, tem 10 vezes mais abortos realizados do que em nosso país.
Dizem também que com a legalização há uma diminuição considerável da mortalidade materna. MENTIRA! Em países como o Chile onde as leis em relação ao aborto são restritas, a mortalidade materna é baixa. Enquanto em países onde o aborto é legalizado, como a Índia, a mortalidade materna é alta.
Consequências que um aborto gera na vida de uma mulher
Embora o aborto seja apresentado como um ato de liberdade e uma conquista para os direitos das mulheres, ele deixa consequências para o resto da vida de uma mulher. Fisicamente falando, complicações como infecção uterina, hemorragia e infertilidade são riscos comuns em abortos clandestinos e em hospitais; e pode até mesmo causar a morte da mãe.
A mulher que pratica o aborto sofre emocionalmente tendo que conviver com a culpa, solidão e medo. Além disso, apresenta dificuldades para engravidar ou tem abortos espontâneos com muita frequência. E com o passar do tempo, de acordo com estudos, possui problemas com o alcoolismo e com o uso de drogas, tendência à depressão que por muitas vezes leva ao suicídio.
O que a Bíblia diz sobre o aborto?
De acordo com a Bíblia, a vida se inicia na fecundação (Jr 1.5). Ao relatar sobre a visita de Maria a sua prima Isabel quando ambas estavam grávidas, o feto que estava no ventre de Isabel (João Batista) vibrou e reconheceu o embrião (Jesus) que estava no útero de Maria (Lc 1.39-45). As Escrituras Sagradas dizem:
“Tu guiaste minha concepção e me moldaste no ventre materno. Com carne e pele me vestiste e me teceste os ossos com meus tendões. Tu me deste vida e me mostraste teu amor, e com teu cuidado me preservaste.”
(Jó 10.10-12)
“Tu formaste o meu interior e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te agradeço por me teres feito de modo tão extraordinário; tuas obras são maravilhosas, e disso eu sei muito bem. Tu me observavas quando eu estava sendo formado em segredo, enquanto eu era tecido na escuridão. Tu me viste quando eu ainda estava no ventre; cada dia de minha vida estava registrado em teu livro, cada momento foi estabelecido quando ainda nenhum deles existia.”
(Salmos 139.13-16)
No sexto mandamento, o ser humano foi proibido de matar (Ex 20.13) e o aborto se encontra incluso nisso, já que quem mata o embrião ou o feto peca contra Deus e está assassinando o seu próprio filho. E a Bíblia faz um alerta: “Quem derramar o sangue de um ser humano, pelo ser humano seu sangue será derramado, pois ele foi criado à imagem de Deus” (Gênesis 9.6).
Concordo com as palavras de Josemar Bessa quando diz: “Se você faz um aborto, você ainda é mãe. Mãe de um filho assassinado”.
E o versículo que mais me chama a atenção sobre a questão do aborto é:
“Não entregue nenhum dos seus filhos para ser sacrificado a Moloque. Não profane o nome do seu Deus. Eu sou o Senhor.”
(Levítico 18.21)
Moloque era o deus dos amonitas. Este povo sacrificava os bebês como parte de sua adoração a ele. Essa prática foi rigorosamente proibida por Deus (Lv 20.2-5; Jr 32.35). Atualmente a prática de matar crianças que estão por nascer, seja por conveniência ou como uma maneira de controle de natalidade, é um pecado igualmente detestável e uma abominação a Deus.
Abortar é a solução para uma gravidez indesejada?
Não! Abortar não é a solução para uma gravidez indesejada, por mais que a pauta feminista diga o contrário. Normalmente a mulher que decide provocar o aborto está tentando esconder ou fugir do pecado.
Ou seja, a maioria acaba escolhendo abortar por ter tomado decisões erradas como ter relações sexuais antes do casamento. E há algumas que foram vítimas do pecado dos outros, como no caso de estupro; mas um pecado não pode justificar outro.
Por isso para os cristãos em casos de abuso sexual, a mulher deve continuar com a gravidez, pois a Bíblia ensina: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem” (Romanos 12.21).
Desesperadas, muitas mulheres acham que tirar a vida de um bebê será a solução para os seus problemas, mas elas estão enganadas. Algumas começam a pensar que são novas demais para ter um filho, ficam envergonhas em ter que admitir para os pais e sentem medo do futuro pensando consigo mesma:
“Vou ter que abandonar meus estudos e meus sonhos; não vou mais poder sair, curtir e nem arrumar um emprego decente; vou virar mãe solteira e ninguém vai querer casar comigo; vou ter que aguentar os comentários de todo mundo e não tenho condições de criar um filho”.
Só que se esquecem que isso tudo é consequência de decisões erradas que foram tomadas lá trás. Entretanto, Deus é tão misericordioso que não deixa faltar o necessário para a criação do filho… Ao ler o Salmo 127 entendemos que quem sustenta é o Senhor. Além disso, ser mãe solteira tem sim suas dificuldades, mas nada que impeça no futuro de alguém se interessar e querer casar.
Assim concluímos que precisamos defender a vida, e jamais aprovar a prática do aborto. Não é à toa que em Atos 17.25 está escrito: “é Ele mesmo quem dá a todos vida, respiração e tudo mais”. Nunca acredite que o aborto é uma opção – porque não é! E para finalizar, quero que você assista o trecho impactante do filme “40 dias – O milagre da vida” onde mostra como é o procedimento do aborto que tentam esconder de você:
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