Às vezes bate aquela tristeza…
às vezes parece que não há motivo algum para estar vivo, já que ninguém se
importa… e você não é a única a sentir isso, pode ter certeza. E se você
abriu essa postagem para ler, com certeza está em busca de respostas e soluções
para se sentir importante. Espero de todo o meu coração poder lhe ajudar!
Enquanto eu estava fazendo a
leitura das Escrituras Sagradas, me deparei com um versículo que me deixou a
refletir:
“Saul respondeu: ‘Acaso não sou
eu um benjamita, da menor das tribos de Israel, e não é o meu clã o mais
insignificante de todos os clãs da tribo de Benjamim? Por que então estás me
dizendo tudo isso?’.”
(1 Samuel 9.21)

Saul revela em seus
questionamentos que estava enfrentando constantemente o sentimento de
inferioridade, pois ele diz que o seu clã é o menos importante na menor das
tribos de Israel. De fato, a tribo de Benjamin era a menor tribo porque quase
foi eliminada como castigo por sua imoralidade (Jz 19 – 21). Entretanto, ele
não podia se sentir inferior do jeito que estava sentido, porque ele foi
chamado por Deus e tinha uma missão em sua vida.
De forma parecida, temos uma fala
de Gideão para com Deus:
“‘Ah, Senhor’, respondeu Gideão,
‘como posso libertar Israel? Meu clã é o menos importante de Manassés, e eu sou
o menor da minha família’.” (Juízes 6.15)
Gideão revela que sua família era
a menos importante da tribo de Manassés e que ele era “o menor da casa”, o que
provavelmente significa que ele era o filho mais novo daquela casa. E mesmo
Deus lhe dando força e promessa de que ele iria vencer o inimigo, Gideão deu
algumas desculpas, colocando-se numa posição de inferioridade.
Esses versículos me chamaram
atenção, pois assim como Saul e Gideão, nós também frequentemente olhamos para
as nossas fraquezas e limitações, e inventamos desculpas para não cumprir a
missão que o Senhor nos chamou para fazer.
Eu mesma sou prova disso, às vezes
me pego me colocando em uma posição inferior… Para quem não sabe, eu tenho
uma “doença” parecida com a epilepsia, ou seja, tenho espasmos musculares nas
mãos, nos braços e nas pernas que são muito intensos; e esses espasmos me
limitam muito, pois impedem que eu realize várias atividades, inclusive as mais
comuns. Por exemplo, mexer com o fogão pode ser perigoso para mim, pois pode
acontecer de dar os espasmos e eu estar com algo que possa me queimar. Entende?
Por conta disso, ocasionalmente
me ponho para baixo. Mas sempre que isso acontece, Deus me lembra que Ele é
suficiente em minha vida; me faz recordar das maravilhas dEle e mesmo quando
estou por um fio, o Senhor vem e me faz descansar.
Uma coisa que aprendi é que não
devemos ficar lembrando a Deus sobre as nossas limitações, porque isso dá a
entender que Ele não conhece tudo sobre nós e que Ele cometeu um engano ao nos
avaliar e nos chamar para fazer a Sua obra. Por isso, devemos enxergar que
apesar das nossas fraquezas e limitações, o Senhor deseja trabalhar através de
nossas vidas.
Pois Ele nos promete as ferramentas e as condições necessárias
para prosseguirmos e cumprirmos a vontade dEle.
E o que fazer para não mais se sentir
insignificante?
a) Faça coisas que você gosta de
fazer.
Porque não adianta nada ficar fazendo atividades que você odeia. Procure
fazer o que gosta e se sentir realizada com isso.
b) Seja grata pelas pequenas
coisas.
Agradeça a Deus por tudo o quanto tem feito em sua vida. Lembre-se das
promessas que o Senhor te fez.
c) Não se compare com as outras
pessoas.
Porque todo mundo tem facilidade em algumas coisas e dificuldades em
outras, e isso é supernormal.
d) Supere suas limitações. Tente
fazer algo que não saiba e esteja com muita vontade de aprender. Porém,
lembre-se que neste percurso de aprendizado, tem horas que a gente acerta e
outras que a gente erra; e isto é bastante natural. Nada de querer parar no
meio do caminho, hein.
e) Não se culpe pelos erros
cometidos.
Pelo contrário, aprenda com eles para que não venha mais cometê-los.
E principalmente, libere perdão para si mesmo.
f) Não fique constantemente
preocupada com a opinião alheia.
Porque temos tendências de criar defeitos em
nós mesmos por julgarmos que não somos bons o suficiente para certas pessoas. Mas
isso é uma mentalidade que não é saudável. Por isso, se preocupe com o que Deus
pensa sobre você.
g) Valorize os seus pontos fortes.
Você tem facilidade para fazer certas, portanto, tenha o seu foco nas
qualidades que possui.
h) Pare de se sabotar! Não fique
alimentando o complexo de inferioridade, dizendo coisas negativas sobre si
mesma e dizendo que não vai conseguir.
“Mas ele me disse: “Minha
graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que
o poder de Cristo repouse em mim.”
(2 Coríntios 12.9)
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2 thoughts on “Eu me sinto insignificante.”
  1. Numa Bíblia e com um Deus onde desde o antigo testamento a mulher é tratada como objeto, deve morrer por qualquer pequeno erro, se fôr estrupada tem que casar com o estrupador depois deste pagar ao pai da mulher, tem que obedecer ao marido, é o caso frágil, tem que passar dor e o único objetivo de vida de Deus para nós é abrir as pernas, fazer filho, ser criada do marido…. Como podemos nos amar, sentir mos significantes? A mulher era obrigada a estar calada quando havia interpretação dos textos, nem as dúvidas ela pode tirar na igreja, tem que ser em casa com o marido!!
    Sei que o texto foi feito com objetivo de ajudar mas com o Deus cristão temos que falar, obedecer e só aceitar

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