Porque,
como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas
tu teme a Deus. – Eclesiastes 5:7



Já parou para pensar
como a gente fala muito? Desde o primeiro “bom dia” que a gente dá quando
acorda até o último “tchau” ou “boa noite”, são muitas conversas e palavras
soltas que nem tem como contabilizar.

Muitas dessas palavras
são ditas automaticamente sem que pensemos muito no que elas realmente
significam para nós e para aqueles que nos rodeiam. Existe até um provérbio
chinês que diz: “Há três coisas
que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade
perdida.”

Quando algo sai da nossa boca, é como se dividíssemos com as pessoas o
que guardamos dentro de nós. Mesmo que seja sem querer, na hora da empolgação
ou por puro descuido. Tudo o que dissemos pode, e provavelmente vai,
testemunhar contra ou a nosso favor.

Inclusive tudo o que dizemos a Deus, em nossas orações. Quem nunca fez
uma promessa a Deus? Do tipo: “Senhor eu preciso taaanto disso! Me ajuda que eu
vou mais aos cultos, lerei mais a Bíblia ou lavarei toda a louça da minha casa
todos os dias!

E quando você fez a promessa, você a cumpriu? Nós sabemos que Deus é
fiel e cumpre tudo o que nos promete, mas temos que saber também que Ele não se
agrada de quem não cumpre o voto feito. (Eclesiastes 5:4)

Outro problema é querer fazer algo para Deus em troca de uma benção. O
Senhor nos abençoa mesmo quando não fazemos nada em troca. Poxa, Ele é Pai!
Quer o nosso bem, a nossa felicidade e conhece muito bem as nossas necessidades
e o que é melhor para a gente. Da mesma forma, eu acredito que Deus prefira que
façamos algo para Ele por amor e não porque queremos algo em troca.

Eu sei que quando a situação é tensa e precisamos muito de algo que não
vem, podemos entrar no desespero e querer que Deus aja imediatamente e a qualquer custo. Aí,
queremos fazer barganha com Ele e prometemos mundos e fundos que nem sempre
iremos cumprir. Isso é muito perigoso. Mesmo sendo extremamente difícil manter
a calma, devemos pensar por um tempo se realmente podemos cumprir as nossas
promessas. Se não, para que fazê-las? Será que uma benção ou necessidade
suprida é mais importante que a qualidade do nosso relacionamento com Deus? Eu
aposto que não… 
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